"Sem o pálido corpo que me prende ao vento,
Eu ando louco no limite do tempo...
Eu sei que o mundo não comporta mais deuses,
E sei que o amor não me suporta mais vezes.
Mas eu assumo o que suas preces pedem
E eu consumo o que seus lábios cedem.
Que sirva de exemplo o primeiro fracasso,
e sirva de exemplo o meu olho inchado,
e sirva pra te elevar o ânimo enfim...
Eu prefiro correr sob céu aberto,
Em campo aberto sob a chuva de sapos,
Prefiro morrer sob o sol do cerrado
A ter que dizer o que eu tinha pensado
Sobre os murros que seus olhos pedem
e sobre as rugas que você me tece.
Que sirva de exemplo o primeiro fracasso,
e sirva de exemplo o meu corpo malhado,
e sirva pra te elevar o ânimo enfim..."
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