domingo, 30 de janeiro de 2011

Quero.

"Quero tudo que há.
Quero as duas metades, tudo inteiro.
Quero a bondade e a maldade.
Quero o sorriso e a bronca.
Quero que se entregue e se segure.
Quero que se jogue e se retire.
Quero que seja real e irreal.
Quero que seja meu, sem ser.
Quero rimas de palavras estranhas.
Quero gargalhadas sinceras.
Quero mentiras insensatas.
Quero abraços de doer os braços.
Quero tudo.
Quero simples, complexo, como for.
Quero tudo, menos platonismo."

- César Corrêa