quarta-feira, 27 de outubro de 2010

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"I don't belong here."

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

o.o

Blá, blá, blá,
eu, eu, eu.
Blá, blá, blá,
eu, eu, eu.
Blá, blá, blá,
eu, eu, eu.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Slicha

"Exploding seems like a definate possibility to me...

So pardon me while I burst into flames...
I've had enough of the world and its people's mindless games.
So pardon me while I burn... and rise above the flame...

Pardon me...

Pardon me...

And I’ll never be the same..."


- Incubus . Pardon me

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

My own summer.

Ei estrelinha,
Me diga quando acabar...
Ei mal humorado,
Me guie ao abrigo,
Porque eu desisto.
Quando o 2
Chega no 6
É verão.

A sombra é um instrumento,
Um mecanismo, um salvador.
Veja, eu tento olhar pra cima,
Para o céu, mas meus olhos queimam...

Venha (empurre isso)
Empurre (empurre isso)
O sol (empurre isso)
Ao lado (empurre ao lado)

Acho que Deus está mexendo sua lingua,
Não há ninguém nas ruas,
E não há sol
No meu próprio verão.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Just a word hon...


"Casamento é só uma palavra.
O que vale é o comprometimento que se tem um para com o outro."

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

As the Bossa plays...


... the smile stills on my face.

domingo, 25 de julho de 2010






















"Pela importância do significado."
- C. D. de Andrade

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos,
e os seus braços o meu ninho, no silêncio de depois..."
- V. de Moraes

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Walk on home boy...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

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Sabe, não tenho muito o que falar ultimamente.
Por isso, talvez, tenho andado distante da internet.
Não sei.
Acho que tem muita coisa na minha cabeça, muita. E nessa 'multi existência' de coisas, acabo sem saber como falar, ou escrever. Não é sem saber, de falta de conhecimento. É sem saber, de falta de ordem mesmo.

Muitas vezes sento e penso sobre algo legal pra escrever sabe? Algo que talvez interessem às pessoas.
Mas aí, eu sento aqui e puff. Já era.
Normal.

Enfim, só pra não deixar em branco e mais mil anos sem postar, tou dando uma satisfaçãozinha a sabe se lá quem que lê isso aqui.

Hasta! o/

sexta-feira, 11 de junho de 2010




















Nem tudo é o que parece.
Sem mais.

sábado, 22 de maio de 2010

Just another tragedy...

"Gosto...

...do veneno mais forte,
do cigarro que me queima a garganta,
da dor que me sufoca,
dos passos perdidos de meus pés desorientados,
do calor insuportável que queima minha alma,
do frio intenso que gela os pensamentos,
do medo que se esconde em cada sombra,
do abismo à frente do meu hoje,
do cheiro que o desespero desperta em meus sentidos,
da cor da covardia estampada nas faces alheias,
do tom da respiração ofegante diante de um último suspiro,
da névoa dúbia que sobe e paira sobre certas certezas incertas,
do amargo que guardo bem abaixo de minha língua,
do gosto ferruginoso do sangue que, por vezes, corre meus lábios,
do modo que 'falo' apenas através de meus olhos,
das formas que as palavras tomam nos ouvidos de cada um,
dos meios injustificáveis e seus fins inimagináveis,
dos tons pastéis das tardes de outono,
das pessoas frias em dias de inverno,
da tristeza contida na queda da mais bela flor quando primavera,
da brisa que leva a revoada de verão,
da despedida despida de etiquetas,
dos abraços coração-a-coração,
das músicas cantaroladas sem porquê,
do movimento que meu cabelo toma por entre dedos,
do tom desafinado do coro da vida,
da força que a paciência exercita,
do desfoco de olhares desatentos,
do nada admirado sob qualquer ponto de vista,
do tic-tac do tempo contado erroneamente por meros objetos,
da dimensão e imensidão de fatos ridiculamente fúteis,
de palavras incertas sobre certezas desconhecidas,
de sorrisos tão frios quanto as atitudes que o precedem,
da marca da hipocrisia impressa em passos alheios,
das frias palavras impressas em pequenos caracteres,
do reflexo no fundo de minha caneca pós-café,
das memórias felizes contidas em papéis tristes,
do novo,
do velho,
do ainda não vivido."

César C. Santos

quinta-feira, 13 de maio de 2010


Sabe, acho que algumas vezes a melhor saída está bem em nossa frente.
Escondida no óbvio mesmo.
Não o que queremos que seja o óbvio. Não dá pra mudar o óbvio.
Ele é óbvio, oras.
Certamente que não falo só sobre mim. Falo de um modo geral.
Pense. Reflita. Repense. Também está na sua frente, bem aí.
Geralmente, se encontra bem embaixo dos nossos narizes.
Algumas respostas bem óbvias que, geralmente, preferimos não enxergar. Por comodismo, por medo, por dor, por quaisquer que sejam os motivos.
Não sei, mas - agora de mim - parece que o que precisei, e preciso, sempre esteve aonde mais olhei.
Olhava e só via, não entendia o que estava ali.
Agora eu entendo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"Não: devagar. Devagar, porque não sei onde quero ir. Há entre mim e os meus passos uma divergência instintiva."

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Sossega, coração inútil, sossega!
Sossega, porque nada há que esperar, e por isso nada que desesperar também... "

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O que importa é a consciência leve.

Muitas vezes, as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as, assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e inimigos verdadeiros.
Vença, assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto e franco, assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz, assim mesmo.

O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem, assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você, assim mesmo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Relacionamentos

"Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ???"

- Arnaldo Jabor

sexta-feira, 9 de abril de 2010

"À Deus o que é de Deus,
Ao povo o que é do povo,
À César o que é de César."

Ultimamente o que tem sido de César?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Sem ter pra onde ir, correu. O mais rápido e mais distante que pôde.
Não teve tempo de se olhar uma última vez no espelho. Não teve tempo de sequer lhe olhar uma última vez.
Quando se deu conta, estava longe, só.
Só, não por estar sem ninguém, mas por estar no meio de tantos, sem ter quem lhe desse a mão, como um dia, esse lhe fizera.
Alguém que lhe fizesse dirigir sem destino e sem pressa durante a noite. Alguém que lhe fizesse sorrir por bobeiras e por caretinhas feitas no vão das mãos, fora do alcance de olhos curiosos. Alguém que ficasse feliz em ter fotos dos pares de pernas, pés e tênis jogados num terminal de ônibus.
Enfim, correu. Com todo aquele filme passando pela sua mente, repetidamente, incessantemente.
Lembrava de tudo, desde o início. Primeira conversa. Primeira vez que se viram. Primeira vez que caminharam longamente madrugada à dentro. Primeira vez que viu seu corpo quase que sendo levado pelo ritmo de músicas agitadas em câmera lenta.
E tudo ia passando. Cada passo que dava, mais memórias ressurgiam.
Lembrou também, da primeira vez que lhe penteou os cabelos com um estilo diferente. Lembrou do dia, que sentados numa árvore, tiraram fotos, jogaram conversa fora, e seus olhares se prometeram um ao outro pra sempre.
E, ao lembrar disso, se sentiu sem forças, nem pra correr mais. Parou.
Relembrou tudo, uma última vez. Respirou fundo.
Lágrimas escorreram. Refletiu.
Viu que isso tudo que os aconteceu, pode não ter sido nada, como pode ter sido tudo, por um instante. Viu que se cegou, se omitiu e se entregou demais em virtude da felicidade alheia.
Sentou. Olhou para o lado. Um antiquário. Um espelho, daqueles de corpo inteiro, refletia a meia luz de um fim de tarde. Levantou-se. Ia em direção ao espelho não enxergando nada. Bem rente a face do espelho, lá estava. A falta do reflexo. Não se via, nem entendia o motivo de tal.
Só via o passado. Mãos dadas. Futuro planejado. Fotos tiradas. Momentos guardados.
Chorou mais uma vez. Agora de desespero. Não sentia mais nada, não pensava em mais nada. Nada relacionado a si.
Gritou. Chorou. Gritou novamente. Dessa vez, uma mão se levantou. Cacos no chão. Sangue escorrendo. Tudo parecia escorrer pelo vão dos dedos.
Súbitamente, um suspiro fundo. Recuperou os sentidos. Não a razão. Mas se levantou.
Olhou ao redor. Só viu o Sol se despedindo. Até o Sol, lhe deixara naquele momento.
Foi quando percebeu. O Sol, não deixava nunca. Nem lhe deixava, nem deixava ninguém.
Se acomodou próximo a uma árvore de pequena copa. A Lua subiu, as estrelas 'acenderam'.
Naquela noite, não dormiu. Lembrou de tudo. No final, só restariam lembranças mesmo. Pensou mais uma vez em tudo. Decidiu voltar.
Enquanto voltava, observava tudo. Casais passeando juntos. Mães com seus filhos a passear. Senhores de idade jogando gamão na praça serena. O carteiro cumprindo sua rotina numa manhã de outono. Tudo.
Ainda guarda a pureza e a sinceridade daquele amor no peito. Mas não o grita mais. Talvez morrerá dentro de si. Talvez aflore novamente. Talvez tenha sido bobagem. Talvez tenha sido real. Não sabe. Sabe de si. Mas não sabe.
Fingindo que nada disso tinha acontecido. Retomou seus passos na direção de seus sonhos. De seu mundo novamente. Cada passo era uma partícula desse amor que caía, e antes mesmo de chegar ao chão, o vento a levava ao alto, junto aos pássaros, às nuvens, ao céu. Onde lá, esperaria pelas outras, para formarem uma lembrança eterna do que passou.
Não desejou que fosse assim. Não queria que fosse assim. Apenas foi. Sem chance de se explicar. Sem chance de tentar se explicar. Apenas foi. Como muitas coisas haviam sido, ido.
Mas uma coisa, ainda guarda pra si. Mesmo sem essas pequeninas partes caídas, ainda tinha a pureza, o gosto da pureza daquele beijo, daquele abraço, daquele amor.
Não lutaria mais. Levantara a bandeira branca. Desistiu. Se entregou à realidade.
Mas, o sonho ainda dormia, calmo, leve, puro, como uma manhã dominical.
Descansava ao som da batida de seu coração, junto ao seu coração. Ileso. Longe de quaisquer olhos curiosos.
Esses olhos, que muitos deles, não tiveram amor igual, não sentiram nem vivenciaram nada na mesma proporção; esses olhos que invejavam tal sensação. Segurança, tranquilidade, paz, liberdade, mesmo estando com alguém, livre.
Lá, ficou, fica e ficará. Pois está tranquilo, calmo. É puro, sincero. Intocável, imperecível."

sábado, 20 de março de 2010

Fato.

"Tem que ter o tesão do exagero... Se cair na rotina, perde a excitação."

quinta-feira, 18 de março de 2010

É.

"Esperar dói.
Esquecer dói.
Mas não saber se deve esperar ou esquecer é a pior das dores."

Paulo C.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Segura minha mão?

"Eu estou a seis passos do precipício e
Eu estou achando que talvez seis passos,
Não sejam tão distantes assim...


Olhos tristes me seguem,
Mas eu ainda acredito que tenha restado algo para mim...
Então, por favor, venha ficar comigo
Porque eu ainda acredito que tenha restado algo para mim e para você...

Venha, venha agora, eu acho que estou caindo
Eu estou me segurando em tudo que acho ser seguro..."

Glória

"Sem o pálido corpo que me prende ao vento,
Eu ando louco no limite do tempo...
Eu sei que o mundo não comporta mais deuses,
E sei que o amor não me suporta mais vezes.
Mas eu assumo o que suas preces pedem
E eu consumo o que seus lábios cedem.

Que sirva de exemplo o primeiro fracasso,
e sirva de exemplo o meu olho inchado,
e sirva pra te elevar o ânimo enfim...

Eu prefiro correr sob céu aberto,
Em campo aberto sob a chuva de sapos,
Prefiro morrer sob o sol do cerrado
A ter que dizer o que eu tinha pensado
Sobre os murros que seus olhos pedem
e sobre as rugas que você me tece.

Que sirva de exemplo o primeiro fracasso,
e sirva de exemplo o meu corpo malhado,
e sirva pra te elevar o ânimo enfim..."
"For the heart you break,
Everytime you moan...
I get all numb..."





terça-feira, 16 de março de 2010

Saco de terça-feira.

Não sei, não acordei bem hoje.
Tive sonhos muuuito muuuuito estranhos e desagradáveis.
Enfim, como eu tenho váááárias pessoas pra conversar a essas horas do dia, eu super consigo colocar isso pra fora. Haha.
E também, nem sei se quero. Não sei, porque assim, se eu falo, eu falo demais, se eu não falo nada pra ninguém, eu não me abro com as pessoas.
E meu, o que seria melhor? Ás vezes nem quero falar, ás vezes nem quero nada, só quero colo.
Mas passa.
E no mais, eu sempre estou ali.
Ás vezes lá. Ás vezes cá.
Mas, ali. Sempre.

segunda-feira, 15 de março de 2010

É minha, e de mais ninguém.

"Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas. Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia."

- Friedrich Nietzsche

domingo, 14 de março de 2010

I was wondering today... How can this little simple 'thing' make me feel good?

I love ice cream.

:)

Simples assim. Simples como as coisas devem ser.

sábado, 13 de março de 2010

Pense.


" A paciência é amarga, mas seus frutos são doces."
- Kant

quinta-feira, 11 de março de 2010

Diálogo Final.

" - É tudo que tem pra me dizer? - perguntou.
- É. - respondeu.
- Você disse tão pouco.
- Disse o que tinha pra dizer.
- Sempre se pode dizer mais alguma coisa.
- Que coisa?
- Sei lá. Alguma coisa.
- Você queria que eu repetisse?
- Não. Queria outra coisa.
- Que coisa é outra coisa?
- Não sei. Você que devia saber.
- Por que eu devia saber o que você não sabe?
- Qualquer pessoa sabe mais alguma coisa que outro não sabe.
- Eu só sei o que eu sei.
- Então não vai mesmo me dizer mais nada?
- Mais nada.
- Se você quisesse...
- Quisesse o quê?
- Dizer o que você não tem para me dizer. Dizer o que não sabe, o que eu queria ouvir de você. Em amor é o que há de mais importante: o que a gente não sabe.
- Mas tudo acabou entre nós.
- Pois isso é o mais importante de tudo: o que acabou. Você não me diz mais nada sobre o que acabou? Seria uma forma de continuarmos."

- Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sabendo sem saber.

"E hoje eu sei o quanto perdi.
O quanto passei.
O quanto aprendi.

Hoje eu sei que palavras não são suficientes.
Sei que sentir não significa existir.
Sei de onde o desprezo é proveniente.

Hoje eu sei que não me importa saber.
Sei que cada um sabe o que é melhor pra si.
Sei o que passei pra entender.

Hoje eu vejo que o que sinto, não te importa.
Vejo que esse amor verdadeiro existe, em mais ninguém, mas em mim.
E vejo toda vez que se fecha aquela porta.

Hoje eu sei que não existem culpados.
Sei que existem atos.
Sei que são falhos, na maioria, os que são considerados.

Hoje eu vejo um abismo à frente.
Vejo que meus pés não sabem aonde vão.
Vejo que cada passo, à beira, me leva mais rente.

Hoje eu sei que, por melhor que tenham sido, intenções e conquistas alcançadas,
Nada tomará o lugar das atitudes que ficaram caladas."

- César C. Santos

sábado, 6 de março de 2010

Dúvidas.


"E hoje, olho pro céu
e não vejo mais nada...
Será que é o seu sorriso,
que deixa as estrelas ligadas?
Será que o tudo hoje,
é mais nada?
Será que, na falta do que falar,
não devo falar nada?
Será que conversar bobeira,
é melhor que não falar nada?
Será que uma mudança,
não seria acreditada?
Será que as coisas erradas,
não deveriam ser desconsideradas?
Será que minhas palavras,
novamente soarão como música falada?
Será que o sentimento,
ainda existe numa caixinha lá dentro bem guardada?
Será que na ânsia de ter tudo,
tomo decisões erradas?
Será que pra decidir o amanhã,
do bom não deve ser considerado nada?
Será que se escrever,
as palavras serão bem interpretadas?

- Não Sei."


- César C. Santos - Fev/2010