Carnavaloucos
Sol a pino, malas prontas.
Carro ligado, dinheiro no bolso.
Amigos apanhados, supermercado visitado.
Hora de ir, carro atrapalhado.
Corre-corre, neurônios em frenesi.
Ligações feitas, carro emprestado.
Malas reajeitadas, carro ligado.
Tanque abastecido, mapa discutido.
Hora de sair daqui.
Caminho tomado, estrada corrida.
Carros atrás, carros a frente.
- Olha lá! A cara da metida!
Ah, passou... Ei, não é ela novamente?
Tudo devagar, muitos pra passar.
E no ponto a esperar,
Um rosto conhecido?
Estardalhaço feito, gritos dados.
E ao passar, todo mundo escondido.
Que nada, era só alguém parecido.
Enfim a chegada, tão esperada chegada.
Cadê o anfitrião?
Na cidade, como todo folião.
Caída a noite, a chegada é recente.
Agora são seis com a gente.
Uma luz na estrada?
Mais uma galera recém chegada.
Nesse meio tempo, de chega num chega,
Uma garrafa já tava indo pra xepa.
Nos dias seguintes, curtir era a ação
E nós os agentes, os tais Carnavaloucos.
Durante o dia, a noite e atravessando a madrugada,
Tudo era festa, exaltação.
Marchinha? Nem a marcha Imperial podia nos saciar.
O céu? Era onde queríamos e parecíamos estar.
A galera? Ahhh, essa galera, é de matar.
O lugar? Perfeita harmonia entre festa e bem-estar.
A triste hora da partida.
Casa arrumada, foto tirada.
Malas reajeitadas, dada a partida.
Ô Barbosa, fica assim então,
Quem sabe ano que vem,
Os Carnavaloucos tão de volta aí, nessa vibração.
- César C. Santos
e todos se perdem na festa pagã!
ResponderExcluirque beleza... =]
amplexos!